Templo de Afrodite, um caso.
Leitura para um namoro de muitos anos.
1 e 4. A consulente sente que tem o parceiro domado, enquanto o parceiro pensa que eles fazem um bom time. Ela tem sentimentos possessivos com relação à ele, enquanto ele pensa mais em como cooperar junto. Ele percebe que a parceira quer dominá-lo e isso o irrita e a parceira percebe que nem sempre ele colabora como ele pensa estar colaborando. Há um estudo das ações de sua parceira, o tempo todo, enquanto ela pensa estar domando ele, ela está o afastando e o irritando. Ambos tendem a pensar na mesma direção, mas o controle que ela deseja exercer e o "estou de olho" permanente do parceiro abala a relação. Ele está sempre vigiando as atitudes que ela toma, procurando um risco errado nessa "anatomia". Talvez caçando pelo em ovo.
2 e 5. A consulente sente a completa felicidade por estar com essa pessoa, mas ao mesmo tempo é dependente dele, de muitas formas. Ela o vê às vezes distante, percebendo não estar na mesma sintonia que ela. A verdade é que ele se sente responsável, até demais, pelo que ele sente em relação à consulente. Ele se sente no dever de prover e isso está afetando como ele vê a consulente, pois ele sabe que ela depende dele, que a felicidade dela depende dele e talvez isso seja um fardo muito pesado em suas costas. Ela ama estar rodeada dele e ele não vê problema algum em manter um relacionamento à distância, por exemplo. Ele sente que se basta, o sentimento que ele tem por ela é suficiente pra se nutrir mesmo sem a presença física da consulente, o que não é exatamente o caso dela. Ela consente na ausência, mas não quer dizer que ela está feliz com isso. Em outro aspecto, ele é uma pessoa carente, que precisa de altas doses de afirmação de afetividade quando estão juntos, enquanto ela é mais dramática e quando as coisas não vão bem, o mundo dela cai.
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